Perguntas e Respostas

No entendimento comum tratamento natural é aquele que usa produtos de origem natural, destacadamente as plantas, a chamada fitoterapia. Costumo dizer que a Fitoterapia é a mãe de todos, tanto da Alopatia, que é o carro chefe da medicina convencional, quanto da Homeopatia. 

 

Mas nem só de plantas se faz Homeopatia. Nossas medicações são feitas também de substâncias minerais, animais, dentre outras. 

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Outro pensamento comum é que sendo tratamento natural então não faz mal. O que não procede. Toda substância capaz de interferir no funcionamento do organismo vivo pode gerar benefícios mas também malefícios. Parafraseando Paracelso (1493 - 1541 d.C.) : a diferença entre remédio e veneno é a dose. Além da dose importa a correta indicação. Ao seja, é necessário ter conhecimento técnico.

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A medicina homeopática tem uma base conceitual particular com sistema de avaliação, diagnóstico e intervenção próprios. Todo seu percurso, desde a experimentação ao estabelecimento do método, está documentado em escritos compondo vasta literatura. Nossas instituições de ensino, de pesquisa e de organização profissional se articulam em nível nacional e internacional. No Brasil a Homeopatia é uma especialidade das profissões de medicina, veterinária, farmácia, odontologia e agronomia. Somos tratamento natural técnica e eticamente respaldado. 

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Esse é o preceito mais conhecido da Homeopatia. Pessoas recorrem a essa expressão quando querem falar de doses muito pequenas mesmo. E estão certas. As medicações homeopáticas são soluções ultra diluídas de substâncias. A diluição pode ser de 1 parte de substância pra 9 ou 99 partes de água, realizadas desde a primeira até 5, 6, 7, 9, 12, 30, 100, 200, 500, 1.000 vezes sucessivamente. Quanto maior a diluição menor a quantidade da substância original.

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Pela experiência prática de mais de dois séculos da Homeopatia quanto  maior a diluição maior o poder terapêutico da medicação. Ainda não sabemos explicar o porquê, mas é provável que tenha relação com a dinamização, que é a agitação feita entre as diluições sucessivas, 300 vezes a solução é agitada entre uma diluição e a próxima. Essa farmacotécnica reduz e até anula a toxicidade das substâncias original, ao mesmo tempo que preserva e otimiza seu poder terapêutico. 

 

Medicações homeopáticas não causam alergia, intoxicação, torpor, letalidade, nem dependência química.  ​Doses homeopáticas são bioquimicamente pequenas e até inexistentes, mas seguem sendo organicamente significantes visto que produzem alterações no organismo vivo. A biofísica parece ser o campo pro entendimento desse fenômeno.

 

Homeopatia é uma forma de tratamento natura para situações de sofrimento psicoafetivo : decepções, frustrações, raiva não expressa, irritabilidade, medo excessivo, luto, mágoas, ciúme, abandono, etc.

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E também para doenças agudas e doenças crônicas diversas :

- infecciosas : otite, sinusite, infecção urinária, amigdalite ... inclusive e notadamente quando se repetem e repetem. 

- alérgicas : rinite, dermatite atópica, urticária, etc. 

- mentais : episódios depressivos, transtorno de ansiedade, etc. 

- traumatológicas : acidentes, pré e pós operatório, etc.

- reumáticas : fibromialgia, artrose, artrite, etc.

- digestivas : refluxo, gastrite, intestino irritável, etc.

- respiratórias : asma, bronquite, DPOC, etc. 

- oftalmológicas : terçol, calázio, glaucoma, etc. 

- urológicas : uretrite, cistite, HPB, etc.

- ginecológicas : cólicas menstruais, ovário policístico, leiomiomas, vaginites, climatério, etc.

- oncológicas ( cânceres) ; e outras. 

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Algumas vezes a Homeopatia será o agente principal, outras vezes o coadjuvante, mas sempre com objetivo de equilibrar e revigorar a força vital. Sempre olhando para a pessoa na sua inteireza: o indivíduo, o organismo, o terreno, a dinâmica.

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Perceber a dinâmica, o padrão reacional da pessoa, permite ao Homeopata perceber a dinâmica do padrão adoecido. Escolhendo a medicação apropriada interferimos nesse padrão em prol do reequilíbrio do organismo num novo ponto onde a saúde predomine em relação à doença.

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Não. Usando homeopatia você poder usar outras ferramentas terapêuticas.

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Primeiro é importante lembrarmos que a base da saúde são os hábitos e as condições de vida. Quanto mais digna em condições de moradia, de educação, de trabalho, de convivência, de acesso a boa alimentação e a lazer, melhor tende a ser a saúde de uma pessoa, de um grupo de pessoas. Então nenhum recurso terapêutico substitui  essas determinantes sociais da saúde.

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Segundo, agora focando na questão medicamento, quem usa remédios convencionais, fitoterapia e outros, pode usar Homeopatia conjuntamente. Um não atrapalha o outro. 

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Sim, a Homeopatia pode te ajudar. A médica homeopata fará a parte da Homeopatia e o médico da outra especialidade fará a parte da outra especialidade.

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Nesses anos pude ver pessoas com diagnóstico de asma, rinite, sinusite crônica, gastrite crônica, transtorno de ansiedade, depressão, hipertensão, hipercolesterolemia, alergia de contato, diabetes , etc, reduzirem e até zerarem o uso de medicação contínua após se tratar com Homeopatia.  ​​

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Na visão homeopática o adoecimento é a expressão do desequilíbrio da força vital e todos os sintomas são derivados desse desequilíbrio. Na visão da biomedicina esse conjunto de sintomas será agrupado em doenças. Então alguém que chega com diagnóstico convencional de 2, 3 ou 4 doenças na visão biomédica (medicina convencional) , para a Homeopatia terá verificado um determinado desequilíbrio dinâmico da força vital , miasma , que terá correspondência com uma medicação homeopática, o medicamento similimum do caso. 

Assim, agindo com Homeopatia Clássica, Unicista, usaremos uma única medicação. 

Esse é o "menos é mais" da Homeopatia.   

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